Exposição Terra Incógnita, de Adriano Gambarini

 

 

Adriano Gambarini é um dos grandes nomes da fotografia documental do Brasil. Com mais de 30 anos de carreira e formação acadêmica em geologia, se iniciou na fotografia como parte de sua pesquisa espeleológica. Com isso, foi um dos primeiros a iluminar e revelar a escuridão subterrânea praticamente desconhecida no Brasil até então. 

 

Sua documentação espeleológica e a curiosidade pela Terra o levou a uma brilhante carreira fotográfica que já passa dos trinta anos, tendo contribuído com as principais revistas geográficas do mundo. Seu trabalho fotográfico não se limitou aos ambientes afóticos, e inclui a diversidade de paisagens e culturas de todos os continentes da Terra em um acervo de meio milhão de fotografias. 

Apesar de nunca ter interagido pessoalmente com o fotógrafo, é impossível não dizer que meu trabalho não carrega suas marcas e, por isso, tive que encontrar um escasso tempo entre duas longas viagens para prestigiar a exposição. As fotografias em grandes dimensões na parede expressam as cores, texturas e a grandiosidade da diversidade geológica e cultural do planeta. O nome da exposição – Terra Incógnita – remete à cartografia do desconhecido, como se suas lentes revelassem ao público lugares e costumes que podem deixar de existir. Desde icebergs a florestas tropicais, à vida na capital francesa e culturas orientais, mar e montanha, a compacta exposição celebra as belezas e fragilidades desse vasto mundo ainda por ser explorado.

 

 

A exposição se encerra no dia 22 de dezembro e a entrada é gratuita. Recomendo fortemente quem estiver por São Paulo que passe no Centro Cultural Unibes. Quem não puder, que acompanhe o fotógrafo pelas redes sociais e se atente à próxima parada da exposição para conhecer um pouco mais dessa nossa grande Terra Incógnita. 

 

Uma fração muito pequena desse acervo é apresentada na exposição Terra Incógnita, onde quinze fotografias de diversos estágios de sua carreira se complementam com sete telas que exibem continuamente os bastidores do fotógrafo em ação. Alguns dos vídeos, além de entrevistas, podem ser vistos em seu canal no Youtube

 

Pela primeira vez, coloco um texto do blog em duas seções distintas – exposições e inspirações – já o trabalho do Gambarini me despertou um interesse enorme pela fotografia. Ainda antes de entrar no curso de Biologia, já tinha um interesse enorme por cavernas, em especial as da região do Vale do Ribeira. Em uma escapada ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), vi suas fotos pela primeira vez. Nem imaginava que fotografia poderia ser uma profissão ou algo sério na minha vida, mas ver aquelas imagens das cavernas iluminadas, com cores que só assim era possível de ver, me interessou muito. E essa é a magia da fotografia de longa exposição, por exemplo. Ela nos revela objetos dos céus, das áreas com pouca luz, e os padrões de movimentos das águas, nuvens, pessoas etc. 

 

Depois daquele primeiro encontro, me deparei com reportagens do Gambarini na National Geographic e na Terra da Gente, com seus livros e fotos espalhados por diversos cantos da Serra da Canastra, onde desenvolveu um projeto de longo prazo com os patos-mergulhão, além da exposição aérea “Mostra Brasil”, nos aviões da Gol. Também me lembro de sempre ver referências a seu nome em palestras sobre espeleologia e acompanhei algumas transmissões ao vivo pelo seu Instagram, quando esse formato de comunicação explodiu durante a pandemia. 

 

Apesar de nunca ter interagido pessoalmente com o fotógrafo, é impossível não dizer que meu trabalho não carrega suas marcas e, por isso, tive que encontrar um escasso tempo entre duas longas viagens para prestigiar a exposição. As fotografias em grandes dimensões na parede expressam as cores, texturas e a grandiosidade da diversidade geológica e cultural do planeta. O nome da exposição – Terra Incógnita – remete à cartografia do desconhecido, como se suas lentes revelassem ao público lugares e costumes que podem deixar de existir. Desde icebergs a florestas tropicais, à vida na capital francesa e culturas orientais, mar e montanha, a compacta exposição celebra as belezas e fragilidades desse vasto mundo ainda por ser explorado.

 

 

A exposição se encerra no dia 22 de dezembro e a entrada é gratuita. Recomendo fortemente quem estiver por São Paulo que passe no Centro Cultural Unibes. Quem não puder, que acompanhe o fotógrafo pelas redes sociais e se atente à próxima parada da exposição para conhecer um pouco mais dessa nossa grande Terra Incógnita. 

 

Uma fração muito pequena desse acervo é apresentada na exposição Terra Incógnita, onde quinze fotografias de diversos estágios de sua carreira se complementam com sete telas que exibem continuamente os bastidores do fotógrafo em ação. Alguns dos vídeos, além de entrevistas, podem ser vistos em seu canal no Youtube

 

Pela primeira vez, coloco um texto do blog em duas seções distintas – exposições e inspirações – já o trabalho do Gambarini me despertou um interesse enorme pela fotografia. Ainda antes de entrar no curso de Biologia, já tinha um interesse enorme por cavernas, em especial as da região do Vale do Ribeira. Em uma escapada ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), vi suas fotos pela primeira vez. Nem imaginava que fotografia poderia ser uma profissão ou algo sério na minha vida, mas ver aquelas imagens das cavernas iluminadas, com cores que só assim era possível de ver, me interessou muito. E essa é a magia da fotografia de longa exposição, por exemplo. Ela nos revela objetos dos céus, das áreas com pouca luz, e os padrões de movimentos das águas, nuvens, pessoas etc. 

 

Depois daquele primeiro encontro, me deparei com reportagens do Gambarini na National Geographic e na Terra da Gente, com seus livros e fotos espalhados por diversos cantos da Serra da Canastra, onde desenvolveu um projeto de longo prazo com os patos-mergulhão, além da exposição aérea “Mostra Brasil”, nos aviões da Gol. Também me lembro de sempre ver referências a seu nome em palestras sobre espeleologia e acompanhei algumas transmissões ao vivo pelo seu Instagram, quando esse formato de comunicação explodiu durante a pandemia. 

 

Apesar de nunca ter interagido pessoalmente com o fotógrafo, é impossível não dizer que meu trabalho não carrega suas marcas e, por isso, tive que encontrar um escasso tempo entre duas longas viagens para prestigiar a exposição. As fotografias em grandes dimensões na parede expressam as cores, texturas e a grandiosidade da diversidade geológica e cultural do planeta. O nome da exposição – Terra Incógnita – remete à cartografia do desconhecido, como se suas lentes revelassem ao público lugares e costumes que podem deixar de existir. Desde icebergs a florestas tropicais, à vida na capital francesa e culturas orientais, mar e montanha, a compacta exposição celebra as belezas e fragilidades desse vasto mundo ainda por ser explorado.

 

 

A exposição se encerra no dia 22 de dezembro e a entrada é gratuita. Recomendo fortemente quem estiver por São Paulo que passe no Centro Cultural Unibes. Quem não puder, que acompanhe o fotógrafo pelas redes sociais e se atente à próxima parada da exposição para conhecer um pouco mais dessa nossa grande Terra Incógnita.